É considerada uma vertente revolucionária da educação, discutida na década de 1960 e que desencadeou uma nova forma de ver a cultura e a própria educação. Defende uma crítica às instituições de ensino existentes, ultrapassando os muros da escola, diversificando o papel dos professores e atribuindo importância ao sistema educativo com o recurso às metodologias de análise política e de intervenção social.
O “institucional” não deve ser entendido como burocracia neste caso, mas como uma relação sistemática entre grupo e regras. Na prática, podemos dizer que o objetivo dessa pedagogia é transformar conflitos em situações de aprendizagem. Ou seja, por exemplo, um aluno novo e diferente na sala de aula pode ser concebido como um problema. No entanto, o novo e diferente pode também ser motivo de enriquecimento para o grupo. Nesse sentido, um aspecto importante dessa pedagogia é o ensino mútuo, já que o conhecimento dos próprios alunos são estruturados para uma participação ativa de cada um no processo de aprendizagem. O professor ou o adulto que acompanha o processo deve interferir o mínimo possível, concentrando sua atenção e seu tempo para o registro e a avaliação das atividades.
COMO CITAR ESSE CONTEÚDO:
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete pedagogia institucional. Dicionário Interativo da Educação Brasileira – Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: